Mesmo sem confirmação, a variante Delta da Covid-19 já pode estar em circulação em Mato Grosso do Sul, segundo a secretária adjunta de Saúde, Crhistinne Maymone.

Crhistinne ressaltou que uma das grandes preocupações é o fato da variante já estar presente em estados que fazem divisa com Mato Grosso do Sul, como São Paulo, Goiás e Paraná, o que indica que possivelmente já entrou no Estado.
“Nós ainda não temos a comprovação da variante Delta entre nós, mas possivelmente ela já esteja entre nós”, disse.
“Nós não temos os dados efetivos, pois estamos aguadando o resultado da nossa Vigilância Genômica. Enquanto isso o que nos podemos fazer? Nos prevenir”, acrescetou a secretária.
A variante delta é mais transmissível do que as outras cepas do vírus da covid-19 e, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), tem a possibilidade de gerar reinfecção em quem já teve a doença.
Crhistinne também demonstrou preocupação, principalmente, devido às comemorações de Dia dos Pais, celebrado no domingo (8).
Ela fez um apelo para que a população evite aglomerações, para não se expor ao risco e nem expor os demais.
Nos casos de visitas, também é recomendado que se mantenham as medidas de biossegurança, especialmente o uso de máscaras e o distanciamento físico.
“É um momento que você tem que avaliar muito se você tem que se expor ao risco ou não”, afirmou.
É importante lembrar que a vacina é um ato de amor. Leve seu pai para fazer a segunda dose.
Para frear a cadeia de transmissão, a secretária adjunta reafirma a importância da vacinação.
É primordial que as pessoas completem todo o ciclo vacinal, com a primeira e segunda dose, quando não for imunizante de dose única.
“É importante lembrar que a vacina é um ato de amor. Leve seu pai para fazer a segunda dose”, afirmou a secretária.
Mesmo após a vacinação, a recomendação é manter todas as medidas de prevenção.
Variante Delta
A Delta é uma das variantes do Sars-CoV-2, identificada pela primeira vez na Índia e, atualmente, presente em mais de 100 países, incluindo o Brasil.
No Brasil, casos já foram detectados no Maranhão, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Paraná, Goiás, São Paulo e Pernambuco, mas há possibilidade de que já haja circulação em outras unidades da federação.
Por ser de 50% a 100% mais transmissível que as demais cepas, a preocupação é que a Delta gere uma nova onda de infecções, levando o sistema de saúde ao colapso.
Estudos realizados apontam que as vacinas da Pfizer e da AstraZeneca são eficazes para a mutação.
O Butantan iniciou, recentemente, estudo para medir a eficácia da Coronavac contra a variante Delta. Dados iniciais da fabricante aponta que ela consegue atuar contra a cepa.
Correio do Estado MS – Glaucea Vaccari , Naiara Camargo
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