A decisão, que é fruto de ação do Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo Urbano de Passageiros de Mato Grosso do Sul (Setur), preocupa entidades que lutam pelo tratamento de doentes crônicos.
“Eu garanto que 90% dos pacientes dependem do vale-transporte, porque 90% deles são muito carentes, então, não conseguem pagar a passagem para vir fazer o tratamento. Além disso, a maioria depende de acompanhamento, então são quatro vales-transportes, durante três vezes na semana. Você acha que eles têm dinheiro para pagar isso e o tratamento?”, questiona a médica nefrologista Cida Arroyo, presidente e fundadora da Associação Beneficente dos Renais Crônicos (Abrec).