Quénia suspende 27 funcionários públicos por venda de açúcar impróprio

Correio do Pantanal

18 maio 2023 às 08:39 hs
Quénia suspende 27 funcionários públicos por venda de açúcar impróprio
Açúcar foi importado em 2018 e declarado expirado e "impróprio para consumo humano"
Açúcar foi importado em 2018 e declarado expirado e “impróprio para consumo humano”Foto: Sharon McCutcheon/Unsplash

Quénia suspende 27 funcionários públicos por venda de açúcar impróprio

JN/Agências

As autoridades quenianas suspenderam 27 funcionários públicos no âmbito de uma investigação sobre a disponibilização de cerca de mil toneladas de açúcar declarado impróprio para consumo, anunciou o diretor da Função Pública.

O carregamento de açúcar foi importado para o país em 2018 e declarado expirado e “impróprio para consumo humano” pelo Gabinete de Certificação do Quénia (KEBS), e era suposto ter sido convertido em etanol industrial.

Em vez disso, foi “irregularmente desviado e libertado fora de qualquer procedimento” num ato “criminoso”, disse na quarta-feira à noite o diretor dos Serviços Públicos, Felix Koskei, que é também o chefe de gabinete do presidente, William Ruto.

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Segundo o jornal “The Nation”, o carregamento de 20 mil sacos de açúcar, avaliado em mais de 160 milhões de xelins (1,08 milhões de euros), foi vendido a um comerciante, que o reembalou e revendeu.

“É evidente que alguns funcionários das agências em causa abdicaram das suas responsabilidades, arriscando o embaraço público”, afirmou Felix Koskei, anunciando a sua suspensão durante as investigações.

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