Poupança para reduzir evasão no ensino médio alcançará mais de 2 milhões de jovens, diz Marina

Correio do Pantanal

3 out 2018 às 11:54 hs
Poupança para reduzir evasão no ensino médio alcançará mais de 2 milhões de jovens, diz Marina

Por G1 — Rio de Janeiro


Candidata da Rede, Marina Silva, fez campanha no Rio de Janeiro
Candidata da Rede, Marina Silva, fez campanha no Rio de Janeiro

A candidata da Rede à Presidência da República, Marina Silva, afirmou nesta terça-feira (2) que o programa Renda Jovem – que prevê uma poupança de R$ 3,7 mil para estimular jovens de baixa renda a concluírem o ensino médio – vai alcançar mais de 2 milhões de estudantes, caso ela seja eleita.

A presidenciável fez nesta terça uma caminhada ao lado de apoiadores no calçadão do bairro Campo Grande, Zona Oeste do Rio de Janeiro. Durante entrevista a jornalistas, Marina deu detalhes sobre o programa para estudantes com idades entre 15 e 19 anos.

“Em uma situação em que a maioria dos nossos jovens estão tendo uma grande evasão escolar, nós temos um plano para diminuir a evasão escolar no ensino médio, que é o Renda Jovem. Uma poupança para jovens de 15 a 19 anos. Vamos alcançar mais de 2 milhões de jovens beneficiários do Bolsa Família”, afirmou a candidata.

De acordo Marina Silva, o programa terá um custo de cerca de R$ 2 bilhões e, para ter direito ao benefício, o estudante deverá ter um bom desempenho escolar.

A candidata disse ainda que se eleita fará um programa de formação continuada de professores e também equipará as escolas para melhorar a educação no país.

Delação de Palocci

Marina Silva também comentou a divulgação de parte da delação do ex-ministro petista Antonio Palocci.

Em depoimento, o delator afirmou que as campanhas do PT de 2010 e 2014 custaram R$ 1,4 bilhão e que medidas provisórias editadas nos governos petistas envolveram pagamentos de propina.

Para a candidata da Rede, os esquemas “revelados” por Palocci representam um “ultraje à democracia”.

“Uma verdadeira sabotagem da democracia brasileira. Não queremos projetos autoritários que ameaçam a democracia pelo lado da violência, nem projetos autoritários que ameaçam a democracia pelo lado da corrupção”, declarou.

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