Detido não teve identidade divulgada. Outros três suspeitos estão presos pelo crime em SP.
Por Walace Lara, Bruno Tavares e Cesar Tralli, TV Globo — São Paulo
Quarto suspeito de roubo de ouro no aeroporto de Cumbica (SP) é presoJornal Nacional–:–/–:–

Quarto suspeito de roubo de ouro no aeroporto de Cumbica (SP) é preso
A Polícia Civil de São Paulo prendeu na noite de sexta-feira (2) em Praia Grande, no Litoral de São Paulo, o quarto homem suspeito de participar do roubo milionário de quase 720 quilos de ouro do AeroportoInternacional de São Paulo, em Guarulhos, no fim do mês passado.
O nome do quarto suspeito não foi divulgado, mas seu apelido é “Capim”. Ele é suspeito de participar diretamente do assalto e tem antecedentes criminais por roubo a banco e tráfico.
A polícia chegou até ele cruzando informações das quadrilhas de roubo a banco e caixa eletrônico com este perfil de ação que ocorreu em Cumbica. Quando policiais levantaram a identidade do homem, confirmaram com testemunhas do assalto ao aeroporto.
A Justiça de Guarulhos já decretou sua prisão temporária e também expediu mandado de prisão temporária contra um 5º suspeito. A polícia esteve nos endereços deste quinto homem, mas não o encontraram. As buscas continuam.
Neste sábado (3), a polícia ouvia um menor de idade para saber se ele participou do desmonte da ambulância utilizada no transporte do ouro.
Em nota, o Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic) informou que os trabalhos de apurações prosseguem para identificar outros integrantes e que novas informações serão dadas em momento oportuno a fim de preservar a investigação e evitar desvios na linha de trabalho.

/s.glbimg.com/jo/g1/f/original/2019/07/28/ouro.jpg)
Fantástico mostra o passo a passo da ação de bandidos que roubaram ouro no aeroporto de Guarulhos — Foto: Fantástico
O crime ocorreu no último dia 25 de julho. Cerca de dez criminosos armados roubaram 718,9 kg de ouro avaliados em US$ 29,2 milhões, algo equivalente a mais de R$ 110 milhões.
Os três homens detidos nesta semana, além de Capim, são:
- Célio Dias – trabalhava no estacionamento onde a quadrilha abandonou as duas caminhonetes usadas no roubo. Segundo a polícia, ele ajudou os assaltantes a trocar a carga de veículo.
Na semana passada, a quadrilha usou viaturas clonadas da Polícia Federal (PF) para invadir o terminal de cargas de Cumbica, em Guarulhos, e roubar o ouro.
- Peterson Brasil – segundo as investigações, ele tem ligação com os assaltantes e convenceu o amigo Peterson Patrício a participar do roubo.
- Peterson Patrício – supervisor de segurança da concessionária que administra o aeroporto em Guarulhos. Ele está nas imagens do assalto que foram gravadas por câmeras de segurança. Aparece descendo do carro dos bandidos e chega a colocar pacotes de ouro dentro da picape.
/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2019/f/B/gBzp1EQwu0Mm4MpXMlzA/roubo-cumbicav2.png)
Grupo fortemente armado invade terminal de cargas de Cumbica, faz reféns e rouba ouro — Foto: Arte/G1
Em seu primeiro depoimento, Peterson Patrício disse que “que foi rendido junto com sua esposa na véspera do assalto e que os ladrões exigiram que ele colaborasse no roubo”. ”que os bandidos ficaram com sua esposa e outros dois foram até a casa dele, subjugando os demais integrantes da família.”
A mulher dele confirmou a versão, dizendo “que foi colocada em uma ambulância e levada para um local distante e que somente foi liberada depois de 30 horas, próximo a um shopping na Grande São Paulo.”
Mas no segundo depoimento, segundo a polícia, Peterson Patrício caiu em contradição e confessou a participação no assalto depois que os policiais mostraram uma prova recolhida na casa dele.
Na sexta-feira (2) a polícia encontrou partes de uma ambulância que pode ter sido usada pelos criminosos.
As peças estavam num matagal na zona rural de Ferraz de Vasconcelos, na Grande São Paulo. O material ainda vai passar por perícia.
ATENÇÃO: Comente com responsabilidade, os comentários não representam a opnião do Jornal Correio do Pantanal. Comentários ofensivos e que não tenham relação com a notícia, poderão ser retirados sem prévia notificação.