A defesa do empresário disse que considera as investigações precipitadas, com base em suposições e que vai entrar com pedido de habeas corpus.
Por G1 MS e TV Morena
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Fadil Bahmad — Foto: Polícia Civil / Divulgação
A Polícia Civil concluiu o inquérito e divulgou nesta segunda-feira (12) o caso do empresário Fadil Bahmad, de 63 anos, suspeito de exploração sexual de adolescentes em Ladário, região do Pantanal.
A advogada do empresário, Gabriella da Cunha Carneiro, disse ao G1 que considera as investigações precipitadas, com base em suposições e que vai entrar com um pedido da habeas corpus.
De acordo com as investigações, o empresário explorava meninas de famílias carentes oferecendo dinheiro, presentes, tratamento odontológico, roupas, calçados, tratamento de beleza e pagando academia para elas.
Segundo a polícia, em um dos casos, uma jovem de 13 anos foi levada para passear pelo homem que tocou nas partes intimas dela, e em outra ocasião, ele teria pedido fotos da garota nua. As investigações apontam que o empresário agiu de forma parecida com outras duas adolescentes.
A nota da Polícia Civil cita que a investigação enfrentou dificuldades pele influência do empresário e pelo fato das famílias serem de origem humilde: “Vale citar que a investigação assumiu contornos peculiares, pois o investigado é indivíduo conhecido e bem relacionado na cidade de Ladário, o que faz com que outras pessoas, ainda que se mostrem indignadas, não queiram colaborar com a investigação, assim como a própria família da vítima, pois de origem humilde e supridas financeiramente pelo autor”
Fadil foi detido no dia 29 de julho pela polícia que cumpriu mandado judicial de prisão preventiva.
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