Nível do rio Paraguai dificulta retirada de barco-hotel que naufragou e matou 7 pessoas no Pantanal de MS

Correio do Pantanal

3 dez 2021 às 07:16 hs
Nível do rio Paraguai dificulta retirada de barco-hotel que naufragou e matou 7 pessoas no Pantanal de MS

Retirada começou nesta terça-feira e conseguiu mover barco apenas 3 metros; responsável pelo resgate explicou que aumento do nível do rio e areia acumulada na embarcação prejudicam o trabalho.

Por Naiane Mesquita, g1 MS

02/12/2021 13h45  Atualizado há 18 horas


O aumento no nível do rio Paraguai dificulta a retirada do barco-hotel Carcará, que naufragou no dia 14 de outubro, em Corumbá, Mato Grosso do Sul, causando a morte de 7 pessoas.

Barco começa a ser retirado do Rio Paraguai, em Corumbá (MS) — Foto: TV Morena/Reprodução

Barco começa a ser retirado do Rio Paraguai, em Corumbá (MS) — Foto: TV Morena/Reprodução

Segundo o proprietário da empresa responsável pela operação, Paulo Honda, na primeira tentativa de retirar o barco-hotel do meio do rio, nesta terça-feira (30), a embarcação foi movimentada por cerca de 3 metros. Ele explicou que em razão das dificuldades, ainda não é possível prever uma data para finalizar o serviço.

“Ontem foi o primeiro dia para tentar movimentar ela. Estamos desde o dia 15 de novembro realizando alguns serviços, como soldas e montando os cabos para a retirada. Conseguimos observar nesse primeiro dia a movimentação do barco e conseguimos mover de 2 a 3 metros de distância”, explica.https://tpc.googlesyndication.com/safeframe/1-0-38/html/container.html

Barco Carcará começa a ser retirado em Corumbá

Barco Carcará começa a ser retirado em Corumbá

O aumento do nível do rio Paraguai devido à chuva é uma das dificuldades encontradas pela empresa. “O problema é que ele está enchendo, acabou dificultando o nosso trabalho. Estávamos soldando um lado e o rio encheu, tivemos que parar. Agora, nós estamos trabalhando somente do outro lado”, pontua.

Outro problema é a quantidade de areia que acumulou na área onde os passageiros se acomodavam. “Encheu de areia, está bem pesada. Nós estamos reorganizando o barco, recuperando as chapas e as soldas para tentar que ele flutue. Não temos previsão de nada, por enquanto”.

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