Navio apresado pela Guarda Revolucionária do Irão no golfo Pérsico é iraquiano

Correio do Pantanal

5 ago 2019 às 04:58 hs
Navio apresado pela Guarda Revolucionária do Irão no golfo Pérsico é iraquiano
Foto: EPA

Navio apresado pela Guarda Revolucionária do Irão no golfo Pérsico é iraquiano

A Guarda Revolucionária iraniana indicou, no domingo, que o último navio cisterna capturado por contrabando de combustível perto da ilha Farsi, no golfo Pérsico, é iraquiano.

A agência oficial IRNA citou fontes da Guarda Revolucionária para assinalar que o navio estrangeiro realizava atividades de contrabando para outros países e que os seus sete tripulantes, de diversas nacionalidades, foram detidos.

O barco transportava 700.000 litros de combustível de contrabando, segundo um comunicado prévio deste corpo militar de elite.

Ramezan Zirahi, um comandante dos Guardas da Revolução, referiu à agência noticiosa Fars que o cargueiro foi apresado na noite de quarta-feira, quando se encontrava a receber combustível de outros barcos para o transportar “a países árabes do Golfo Pérsico”.

Este foi o segundo cargueiro estrangeiro intercetado no golfo Pérsico no último mês por contrabando, após a Guarda Revolucionária ter apresado em 14 de julho outra embarcação que transportava um milhão de litros de combustível a sul da ilha de Larak.

Ainda no golfo Pérsico, a Guarda Revolucionária capturou em 19 de julho o petroleiro de bandeira britânica “Stena Impero” por incumprimento das normas de navegação, uma alegação negada por Londres.

Duas semanas antes, a marinha britânica intercetou em Gibraltar o petroleiro iraniano “Grace1”, que continua apresado, por suspeitas de transportar crude para a Síria, um país submetido a sanções da União Europeia.

A captura do “Stena Impero” agravou a crise no golfo Pérsico, em particular no estreito de Ormuz, para onde os Estados Unidos e o Reino Unido admitiram enviar uma coligação naval para escoltar os barcos.

Por sua vez, as autoridades iranianas advertiram que uma crescente presença militar estrangeira contribuirá para agravar a tensão na região, onde desde maio se registaram ataque a petroleiros e navios cisterna e derrubes de drones.

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