JN/AgênciasOntem às 19:43
A embaixada dos Emirados Árabes Unidos em Londres anunciou esta sexta-feira que a princesa Latifa, que disse ter sido feita “refém” pelo pai, emir do Dubai, está “a receber tratamento em sua casa” e que “o seu estado regista melhoras”.PRINCESA LATIFA REAPARECE EM VÍDEO E CONTA COMO FOI SEQUESTRADA PELA FAMÍLIAVER MAIS
“A sua família confirmou que Sua Alteza está a ser tratada em casa, apoiada pela família e profissionais de saúde. O seu estado continua a melhorar e esperamos que ela retome a vida pública rapidamente”, indicou a embaixada, em resposta à publicação pela BBC de um vídeo não datado no qual a princesa afirmou estar retida como “refém” no seu país e disse recear pela vida.
Previamente, e durante uma conferência de imprensa hoje de manhã, uma porta-voz da Alta Comissária da ONU para os Direitos Humanos, Liz Throssell, tinha pedido aos Emirados Árabes Unidos que fornecesse provas da vida da princesa Latifa e indicou que o caso foi colocado na quinta-feira à missão permanente dos Emirados em Genebra.
“Expressamos a nossa preocupação com a situação, à luz dos vídeos perturbadores que surgiram esta semana. Solicitamos mais informações e esclarecimentos sobre a situação atual” da princesa Latifa, declarou a porta-voz.
“Pedimos prova de vida”, vincou Liz Throssell.
Além disso, a porta-voz insistiu, dada a “grande preocupação” sobre o destino da princesa Latifa, que foi pedido que o Governo dos Emirados “faça da sua resposta uma questão prioritária”.
A princesa de 35 anos, filha de Mohammed bin Rashid al-Maktoum, governante do Dubai e primeiro-ministro dos Emirados Árabes Unidos, tentou sem sucesso escapar de barco desta cidade-estado do Golfo em 2018, antes de ser levada de volta ao país.
Os seus familiares transmitiram vídeos em que a jovem diz que está trancada numa “quinta transformada em prisão” com as janelas bloqueadas e vigiadas pela polícia.
Os familiares dizem que não tiveram mais notícias da princesa.
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