O crime ocorreu em 23 de fevereiro de 2019 e foi motivado por a idosa descobriu que Pâmela Ortiz de Carvalho usou seu cartão de crédito sem sua autorização para fazer compras em um shopping.
Por G1 MS
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Pâmela Ortiza de Carvalho foi condenada a 21 anos e 6 meses de prisão pela morte da idosa — Foto: Redes sociais/Reprodução
O júri da 1ª Vara Criminal de Campo Grande condenou nesta quinta-feira (11), após quase oito horas de julgamento, Pâmela Ortiz de Carvalho, de 37 anos, a pena de 21 anos, 6 meses e 10 dias de prisão pela morte e ocultação do corpo da aposentada Dirce Santoro Guimarães, de 79 anos.
O crime ocorreu em 23 de fevereiro de 2019. Pâmela confessou que matou a aposentada batendo a cabeça dela no meio-fio de uma via na região do Indubrasil. Em razão da violência o rosto da vítima ficou desfigurado. Depois do crime ela abandonou o corpo em um terreno baldio.
Segundo as investigações da polícia, Pâmela era próxima à vítima. Cobrava para dar caronas a idosa e, inclusive, a chamava de “vovozinha querida”. Às duas moravam no mesmo bairro em Campo Grande. O crime, conforme a confissão da própria condenada, ocorreu porque Dirce descobriu que a autora usou o cartão dela para fazer uma compra no valor de R$ 1 mil em um shopping da capital.
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Segundo as investigações da polícia, Pâmela era próxima a vítima. Cobrava para dar caronas a idosa e, inclusive, a chamava de “vovozinha querida”. — Foto: Facebook/Reprodução
Na apresentação da sentença, o juiz detalhou o motivo da condenação. Estipulou 20 anos pelo homicídio qualificado por ser cometido por motivo fútil e com meio cruel, e mais 1 ano, 6 meses e 10 dias, pela ocultação de cadáver, totalizando os 21 anos, 6 meses e dez dias.
O magistrado estipulou ainda que a condenada deve começar a cumprir a pena em regime fechado e destacou como a violência excessiva contra a vítima e a própria personalidade de Pâmela, definida por ele como tendo traços de insensibilidade, de maldade, desonestidade e de agressividade, contribuíram para a definição da sentença, além da reincidência, já que ela responde também por estelionato em um outro processo.
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