Uma mulher fez-se explodir no centro da capital da Tunísia, junto a um grupo de polícias, segundo a rádio estatal tunisina. De acordo com o porta-voz do Ministério do Interior, oito polícias e um civil terão ficado feridos.
As redes sociais mostram a polícia a criar um cordão de segurança na avenida Habib Bourguiba. Há ainda fotos que parecem mostrar a alegada bombista, aparentemente morta no meio da rua.
Há ambulâncias a caminho do local.
“Estava frente ao teatro e ouvi uma grande explosão e vi as pessoas a fugir”, disse uma testemunha, Mohamed Ekbal bin Rajib, à Reuters.
O último atentado em tunes remonta a 24 de novembro de 2015, quando um jihadista se fez explodir frente a um autocarro da guarda presidencial, matando 12 polícias. O Estado Islâmico reivindicou o ataque no dia seguinte.
Além do atentado contra a guarda presidencial, outros dois grandes ataques também reivindicados pelo mesmo grupo extremista tinham ocorrido no país em 2015: uma tomada de reféns no museu Bardo, em Tunes, a 18 de março, e um ataque na estância em Sousse (leste), a 26 de junho. No total, houve 60 vítimas mortais, das quais 59 eram turistas estrangeiros (incluindo uma portuguesa).