A chanceler alemã, Angela Merkel
| REUTERS/FABRIZIO BENSCH
A chanceler alemã, Angela Merkel
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A chefe do governo alemão destacou também a importância da eleição pelos delegados da nova secretária-geral, Annegret Kramp-Karrenbauer, sua potencial sucessora
A chanceler alemã, Angela Merkel, pediu hoje coesão ao seu partido, a União Democrata-Cristã (CDU), reunido em congresso para aprovar o acordo para um governo de coligação com o Partido Social-Democrata alemão (SPD).
“Este congresso é importante para o país e para a CDU, o partido destinado a dar o mote para um governo estável”, disse Merkel no discurso de abertura do congresso, em Berlim, perante cerca de mil delegados.
“Temos uma missão clara: participar na constituição de um governo estável e eficaz. As expectativas nesse sentido são muito claras entre a maioria esmagadora dos habitantes do país, mas também além das nossas fronteiras”, acrescentou, referindo-se à União Europeia.
A chanceler destacou em seguida a importância da eleição pelos delegados da nova secretária-geral, Annegret Kramp-Karrenbauer, potencial sucessora de Merkel.
Angela Merkel confirmou no domingo os nomes dos seis ministros que couberam à CDU na repartição de pastas com a CSU e o SPD.
Os novos nomes são: Jens Spahn, destacado militante da ala mais conservadora e um dos mais críticos de Merkel, vai para o Ministério da Saúde, Julia Klöckner para a Agricultura, Helge Braun para o Ministério da Chancelaria e Anja Karliczek para a Educação e Investigação.
Voltam a integrar o executivo, o “braço direito” de Merkel, Peter Altmeier até agora ministro da chancelaria e ministro interino das Finanças que vai assumir a Economia e Energia, e Ursula Von der Leyen, que se mantém na Defesa.
A apresentação ao congresso do acordo e da composição do futuro executivo é um passo mais para a formação de um novo governo de “grande coligação”.
A CDU deve aprovar sem problemas o acordo.
O verdadeiro teste é o referendo interno no SPD, cujos resultados devem ser anunciados no domingo.
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