Luis Barrucho – @luisbarruchoDa BBC News Brasil em Londres

A Justiça de São Paulo negou a uma mulher chamada Dilma a possibilidade de trocar de nome. Na ação, ela dizia que passou a sofrer “bullying” por ser homônima da ex-presidente do Brasil e queria se chamar Manuela, como a BBC News Brasil noticiou em maio do ano passado.
A advogada de Dilma P., Isabelle Strobel, afirmou que sua cliente vai recorrer da decisão.
Em nova entrevista à reportagem, Dilma P. diz que ficou triste com o desfecho.
“Continuo sofrendo bullying. Sei que o impeachment já aconteceu e a Dilma (Rousseff) aparece menos no noticiário. Mas não posso falar meu nome sem que pessoas deem risada. Não quero mais este nome”, afirma.
Segundo a decisão judicial a que a BBC News Brasil teve acesso, “Dilma constitui prenome corriqueiro, sem qualquer conotação deletéria em si. Em princípio, não se trata de nome notoriamente vexatório”, escreveu o juiz Fábio Henrique Falcone Garcia, do Tribunal de Justiça de São Paulo.
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