Prisão foi pedida porque comerciante não cumpriu acordos, trocou de carro após a fuga e havia indicativo de que poderia fugir para um dos países vizinhos a Mato Grosso do Sul.
Por G1 MS e TV Morena
/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2019/L/V/ycvHIyRbWSSqDohCpVFg/miguel.jpg)
Preso, Miguel Arcanjo é levado para a 4ª Delegacia de Polícia Civil — Foto: Reprodução/TV Morena
Assassinado pelo sobrinho no dia 16 de julho, em Campo Grande, Osvaldo Foglia Júnior, de 47 anos, tinha passado bens dele para o nome do rapaz. É o que aponta investigação da 4ª Delegacia de Polícia Civil sobre o crime. Miguel Arcanjo Camilo Junior, 32 anos, foi preso segunda-feira (22) e deve prestar depoimento ainda nesta terça-feira (23).
“Foram inquiridas várias testemunhas que têm íntima ligação com o autor. […] Ao ponto do tio ter transferido alguns bens pessoais pro nome do autor com o intuito até de dissimular a origem e a propriedade desses bens”, fala o delegado Tiago Macedo dos Santos, responsável pelo pedido de prisão do comerciante.
“Estava prevista a apresentação espontânea dele para quinta-feira (18), não ocorreu. Adiou para sexta-feira (19), não se apresentou. E tendo em vista o tempo decorrido entre o crime e essas circunstâncias todas, sobretudo que ele se evadiu do local, tentou se esconder, nós representamos pela prisão temporária”, explica a autoridade policial.
Ainda conforme o delegado, a prisão temporária de 30 dias foi pedida também devido ao risco de fuga. “Dede a data do fato o autor tem dado indicativa de fuga. Se evadiu do local do crime num Camaro amarelo, veículo que ele abandonou e depois foi ocultado para que não fosse localizado. Ele utilizou outro carro para concluir essa fuga e se homiziar. […] Nós estamos em Campo Grande, países vizinhos estão a três horas daqui ele tem relativo poder econômico”, concluiu.
Miguel Arcanjo foi preso após trabalho de inteligência da 4ª Delegacia e do Grupo de Operações de Investigações, no bairro Chácara Cachoeira. O advogado Milton Costa Farias afirma que o cliente dele não havia combinado de se apresentar e não tinha entrado em contato com outro advogado.
A arma usada no crime, uma pistola calibre 380, ainda não foi encontrada. Mas a polícia afirma que o comerciante possui uma arma registrada de mesmo calibre. No entanto, os policiais ainda não confirmam que os tiros saíram de tal arma.
Suspeito de matar o tio em Campo Grande é levado para a 4ª Delegacia de Polícia CivilMSTV 1ª Edição – Campo Grande–:–/–:–

Suspeito de matar o tio em Campo Grande é levado para a 4ª Delegacia de Polícia Civil
Crime
Miguel é o suspeito de matar o tio a tiros de pistola 380 no Jardim São Lourenço. Segundo informações do boletim de ocorrência, o crime aconteceu quando a vítima foi cobrar uma dívida feita pelo sobrinho.
De acordo com a Polícia Civil, Osvaldo e o sobrinho teriam contraído uma dívida juntos há dois meses, porém, o rapaz não estaria pagando.
Na tarde do crime, os dois discutiram sobre a dívida e, à noite, Osvaldo foi de carro até o açougue do sobrinho. Ao chegar, foi recebido a tiros. Ele morreu ainda dentro do veículo.
Conforme o delegado Lucas Caires, foram disparados 9 tiros. Alguns atingiram a vítima e o carro dela. O atirador fugiu no veículo dele, um Camaro amarelo, que foi localizado na tarde de quarta-feira (18).