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Um acampamento de caça ilegal foi desmontado pela Polícia Militar Ambiental (PMA), neste domingo (19), em Bataguassu, a 322 km de Campo Grande. Ao G1 o tenente-coronel Ednilson Queiroz disse que os suspeitos fugiram, durante a madrugada, deixando parte das armas e munições no local. Um jacaré adulto foi abatido e teve cauda retirada.
“A investigação acredita que eles mataram para comer. O local estava bem escuro, ainda durante a madrugada e eles conseguiram fugir, deixando o material que foi apreendido. A fiscalização ocorreu nas proximidades de uma fazenda, no rio Pardo”, afirmou Queiroz.
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O flagrante ocorreu por volta das 5h (de MS). Os suspeitos fugiram pela mata. Foram apreendidas munições, espoletas, chumbo, pólvora e a trava de uma espingarda. Todo o material foi encaminhado ao quartel da PMA da cidade e, posteriormente, será levado para a delegacia de Santa Rita do Pardo.
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Outro caso
No sábado (18), a PMA também realizou outro flagrante, com duas prisões, tiros e apreensão de rifle, munições, jacaré e queixadas abatidos, além de 189 kg de pescado e petrechos ilegais de pesca. A ação ocorreu na rodovia MS 170, próximo à Aquidauana, na região oeste estado.
Os suspeitos estavam em uma caminhonete, quando os policiais sinalizaram para abordagem. O motorista reduziu a velocidade, como se fosse parar. No entanto, ele “jogou” o carro contra a equipe e tentou a fuga. Foram necessários disparos nos pneus e, mesmo assim, eles continuaram a fuga. A perguição terminou com as duas prisões.
O motorista de 33 anos e outro suspeito de 30 confessaram que retornavam de uma caçada e pescaria ilegais, usando para isto duas embarcações e dois motores de popa. A intenção deles era vender o produto e dividir os lucros, ainda conforme a polícia.
Com eles, foram encontrados um rifle calibre 22, com 4 munições, 4 kg de carne de jacaré e 28 kg de carne de dois animais silvestres da espécie queixada, além de três redes de pesca e um tarrafão (petrechos ilegais de pesca), utilizados na captura de 189 kg de pescado das espécies pintado, cachara e dourado, que também foram apreendidos no veículo.
Autuação
O grupo deve responder por crimes ambientais, porte ilegal de arma e tentativa de homicídio contra os policiais. Um deles ainda tem o agravante de caça e pesca predatórias, podendo responder em liberdade mediante pagamento de fiança. A pena pode chegar a 28 anos de prisão. Para os dois, também houve uma autuação administrativa e multa de R$ 9,8 mil e R$ 3,9 mil. Já o pescado será doado para instituições filantrópicas.
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