No total, as 25 famílias mais ricas do mundo têm uma fortuna avaliada em em 1,4 biliões de dólares. Donos da cadeia Walmart são os líderes
A Bloomberg fez as contas. Desde o último boletim de riqueza que publicou, em junho do ano passado, no seu ranking das famílias mais ricas do mundo, que a fortuna dos Walton – no topo da tabela – cresceu 39 mil milhões de dólares, para os 191 mil milhões que o clã, dono da cadeia norte-americana Walmart, detém atualmente.
Os últimos números do império Walton mostram que, em 2018, as vendas das suas 11 mil lojas atingiram os 514 mil milhões de dólares. A família enriquece a um ritmo alucinante: 100 milhões por dia, quatro milhões por hora, 70 mil dólares a cada minuto. O contraste com o que ganha cada empregado da cadeia Walmart – cerca de 11 dólares à hora – é flagrante.
Mas os Walton não estão sozinhos. O segundo lugar da tabela deste ano é ocupado pela família Mars, dona das barras de chocolate com o mesmo nome e dos famosos M&Ms. O clã tem uma fortuna avaliada em 126,5 mil milhões de dólares, tendo somado este ano 37 mil milhões em relação a 2018. O terceiro posto é ocupado pela família Kochs, dona de um império industrial com o mesmo nome, que acrescentou 26 mil milhões de dólares à sua riqueza, valendo atualmente 125 mil milhões.
A tabela tem também famílias oriundas de outras partes do mundo, como os irmãos franceses Wertheimer, donos da Chanel, ou a família italiana Ferrero, cujo império de chocolate detém a famosa marca Nutella. Uma novidade é a entrada, para o quarto posto, da família real da Arábia Saudita, com uma fortuna de 100 mil milhões de dólares, donos da empresa de petróleo Saudi Aramco. A companhia é a mais lucrativa do mundo e a maior fonte de sustento do país.
No total, as 25 famílias mais ricas do mundo têm uma fortuna avaliada em em 1,4 biliões de dólares, um valor 24% superior ao do ano passado, quando detinham menos 250 mil milhões de dólares do que atualmente. Ainda assim, a Bloomberg refere a pouca exatidão da tabela, uma vez que há famílias cuja vastidão de bens é difícil de avaliar, como os Rothschilds ou os Rockefellers.
Marta Velho é jornalista do Dinheiro Vivo
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