
JN/AgênciasOntem às 18:12
Os Estados Unidos darão prioridade à saída das suas tropas do Afeganistão no “último par de dias” antes de 31 de agosto, mas asseguraram que continuarão a retirar os seus cidadãos e colaboradores afegãos até ao fim, se necessário.
O porta-voz do Pentágono, John Kirby, explicou em conferência de imprensa que nos últimos dias antes de 31 de agosto, as forças dos Estados Unidos começarão a alterar prioridades para retirar do país os seus efetivos.TALIBÃS GARANTEM QUE VÃO PERMITIR VOOS CIVIS APÓS 31 DE AGOSTOVER MAIS
“Começaremos a priorizar a partida de equipamento e recursos militares, o que não significa que se houver pessoas necessitadas de sair do país não tentemos levá-las, mas reservaremos uma parte dessa capacidade no último par de dias para dar prioridade à saída da presença militar”, disse Kirby.
O porta-voz sublinhou que as vidas serão sempre mais importantes que qualquer tipo de equipamento militar na retirada do Afeganistão.
O Presidente norte-americano, Joe Biden, transmitiu na terça-feira aos seus parceiros do G7 que o seu país vai concluir a retirada militar e de civis do Afeganistão a 31 de agosto, embora admitindo que tal depende muito de os talibãs cooperarem.EX-MILITAR VAI SAIR DE CABUL COM CENTENAS DE ANIMAIS QUE TINHA NUM ABRIGOVER MAIS
Os sunitas radicais rejeitaram um prolongamento da presença militar norte-americana no país além daquela data, que consideram ser “uma linha vermelha”.
Cerca de uma centena de aviões norte-americanos e de outros países da coligação internacional que combateu na guerra do Afeganistão retiraram de Cabul cerca de 19.000 pessoas na terça-feira, indicou hoje a Casa Branca.
Com este número, aumenta para 82.300 o número total de pessoas que os Estados Unidos ajudaram a retirar do país desde 15 de agosto e para 87.900 o número de pessoas retiradas de solo afegão desde finais de julho, segundo a mesma fonte.BIDEN NÃO PROLONGA PRAZO DA RETIRADA FINAL DO AFEGANISTÃOVER MAIS
Na terça-feira, os Estados Unidos anunciaram que tinham começado a reduzir a sua presença militar, que haviam reforçado no último mês perante o rápido avanço da ofensiva talibã no país, até finalmente tomarem a capital, no passado dia 15 de agosto.
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