Em menos de três meses, chefe de facção criminosa em MG é preso pela segunda vez no Paraguai

Correio do Pantanal

19 jan 2022 às 23:00 hs
Em menos de três meses, chefe de facção criminosa em MG é preso pela segunda vez no Paraguai

Marcio Vinicius da Paixão Vieira, conhecido como “Pica-Pau” e outros dois integrantes do grupo criminoso foram presos em uma propriedade rural em Zanja Pytã, no Paraguai, próximo a região de fronteira com o Brasil.

Por g1 MS

19/01/2022 10h53  Atualizado há 13 horas


Marcio Vinicius da Paixão Vieira, conhecido como “Pica-Pau”, foi feita pela Senad, do Paraguai, nesta quarta-feira — Foto: Senad/Divulgação

Marcio Vinicius da Paixão Vieira, conhecido como “Pica-Pau”, foi feita pela Senad, do Paraguai, nesta quarta-feira — Foto: Senad/Divulgação

Um dos chefes do Primeiro Comando da Capital (PCC) – facção que age dentro e fora dos presídios – em Minas Gerais, foi preso na manhã desta quarta-feira (19), em uma propriedade rural de Zanja Pytã, no Paraguai, próximo a região de fronteira com o Brasil, em Mato Grosso do Sul.

A prisão de Marcio Vinicius da Paixão Vieira, conhecido como “Pica-Pau” foi feita por agentes do Departamento de Inteligência da Secretaria Nacional Antidrogas do Paraguai (Senad) em cooperação com a Polícia Federal brasileira.

Além de “Pica-Pau” foram presos também no local, outros dois integrantes da facção, Mizael Correa Viana e Jonatan Pinheiro Rocha.

Segundo a Senad, os três estavam coordenando atividades ligadas ao tráfico de drogas e armas na região.

Marcio e Mizael haviam sido presos pela Senad em 23 de outubro do ano passado em Pedro Juan Caballero, também no Paraguai. Eles e outros três suspeitos estavam em uma casa com um verdadeiro arsenal, que incluía fuzis, pistolas e equipamentos de comunicação da facção.

No dia seguinte a prisão, em 24 de outubro, foram expulsos do país, pela ponte da Amizade, que liga Cidad del Este, no Paraguai a Foz do Iguaçu, no Paraná. Foram entregues as autoridades brasileiras, que os encaminharam a unidade penal, de onde fugiram depois e voltaram ao Paraguai.

Segundo a Senad, estão sendo feitos os procedimentos para uma nova expulsão de Marcio e Mizael e agora também de Jonatan do Paraguai, para que sejam novamente entregues as autoridades brasileiras.

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