Os dados mostram, entretanto, que a queda da taxa de desemprego tem sido puxada pela geração de postos informais e pelo grande número de brasileiros fora do mercado de trabalho. Segundo o IBGE, a taxa de subutilização da força de trabalho ficou em 24,5 % no trimestre encerrado em julho. Ou seja, falta trabalho para 27,6 milhões no país.
Já o número de desalentados (que desistiram de procurar emprego) voltou a bater recorde, atingindo 4,818 milhões de brasileiros, segundo Cimar Azeredo, coordenador de Trabalho e Rendimento do IBGE.
O grupo de trabalhadores subutilizados reúne os desempregados, aqueles que estão subocupados (menos de 40 horas semanais trabalhadas), os desalentados (que desistiram de procurar emprego) e os que poderiam estar ocupados, mas não trabalham por motivos diversos.
A população subutilizada (27,6 milhões) ficou estável frente ao trimestre anterior (27,5 milhões). Em relação a igual trimestre de 2017 (26,6 milhões), este grupo cresceu 3,4%, um adicional de 913 mil pessoas subutilizadas.