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Há 3 horas
Uma mulher de 95 anos que trabalhou para o comandante de um campo de concentração nazista foi acusada, no norte da Alemanha, de ter auxiliado e sido cúmplice de assassinato em massa.
Chamada pela imprensa de Irmgard F., ela é moradora de um lar para idosos em Pinneberg, próximo a Hamburgo. Ela é acusada de ter sido cúmplice em “mais de 10 mil casos” de homicídio.
Ela foi secretária do comandante da SS (sigla para Schutzstaffel, uma organização paramilitar ligada ao Partido Nazista alemão e a Adolf Hitler) em Stutthof, um brutal campo de concentração localizado próximo à cidade polonesa de Danzigue. Nesse campo, 65 mil prisioneiros foram mortos durante a Segunda Guerra Mundial.
O papel de Irmgard F. no genocídio ainda está sendo investigado e ainda não está claro se ela será levada a julgamento.
O campo de Stutthof foi criado em 1939, em uma área que então era pertencente à Polônia e estava sob ocupação nazista. Câmaras de gás passaram a ser utilizadas ali a partir de junho de 1944. O local foi libertado por tropas soviéticas em maio de 1945, próximo ao fim da guerra.Pule Talvez também te interesse e continue lendoTalvez também te interesse
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Cerca de 100 mil prisioneiros foram mantidos em Stutthof em condições desumanas. Muitos morreram de doenças ou de fome, alguns foram levados à câmara de gás e outros receberam injeções letais.
Muitas das vítimas eram judeus, mas também foram mortos poloneses não judeus e soldados soviéticos capturados.
Um tribunal em Eslésvico-Holsácia, na região norte da Alemanha, deve agora decidir se o caso da ex-secretária deve ser levado a julgamento. À época dos crimes, ela tinha menos de 21 anos, sendo considerada menor de idade pela legislação local — portanto o tribunal responsável pelo caso é um tribunal para menores.
A ex-secretária alega que nunca soube que as pessoas estavam sendo mortas em uma câmara de gás no campo de concentração.
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