Corpo de jovem desaparecido há 10 anos nos EUA é encontrado em supermercado

Correio do Pantanal

24 jul 2019 às 06:27 hs
Corpo de jovem desaparecido há 10 anos nos EUA é encontrado em supermercado

Larry Ely Murillo-Moncada caiu em vão de 3 metros de altura, no espaço entre um grande freezer e uma parede.

Por Agência EFE

24/07/2019 03h16  Atualizado há 4 horas


A polícia de Council Bluffs, em Iowa (EUA), resolveu quase uma década depois o caso do desaparecimento de um jovem de 25 anos, cujo corpo foi encontrado atrás de um freezer de supermercado, informou a imprensa americana nesta terça-feira (23).

Em 28 de novembro de 2009, Larry Ely Murillo-Moncada discutiu com seus pais e deixou a casa da família no meio da noite, descalço e sob uma tempestade de neve. Tomou antidepressivos, teve alucinações e ouviu vozes, como sua mãe contou à polícia.

Seus pais não o viram mais e relataram seu desaparecimento às autoridades locais, que durante todos esses anos mantiveram a busca, sem muita esperança.

Na terça, no entanto, o Departamento de Polícia de Council Bluffs anunciou que o corpo do jovem foi encontrado a menos de um quilômetro de distância de sua casa, atrás dos refrigeradores do supermercado “No Frills”, onde trabalhava, de acordo com a emissora “CNN”.

O sargento Brandon Danielson, responsável pela investigação, classificou o caso como “único”, pois o estabelecimento fechou as portas em 2016 e somente em janeiro deste ano uma equipe de trabalhadores começou a desmontar as prateleiras e os refrigeradores.

Foi então que encontraram um corpo em um espaço de 45 centímetros existente entre a parede e os refrigeradores.

Embora estivesse decomposto e impossível uma identificação visual, a roupa coincidia com a descrição do que ele vestia quando foi dado como desaparecido, o que levou Danielson a lembrar-se imediatamente do caso de Murillo-Moncada.

A identificação final foi feita pela Divisão de Investigação Criminal de Iowa, que usou o DNA dos pais para compará-los com os restos encontrados.

De acordo com a autópsia, os restos não mostraram sinais de trauma e a morte foi declarada acidental.

Antigos funcionários do estabelecimento disseram aos policiais que era uma prática comum subir ao topo das geladeiras, onde as mercadorias eram armazenadas.

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