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O candidato do PDT à Presidência da República, Ciro Gomes, afirmou nesta terça-feira (2) que vai “reindustrializar” o país se for eleito.
Ciro deu a declaração ao participar de um encontro com metalúrgicos da General Motors em São Caetano do Sul, no ABC paulista.
Na opinião do candidato, o setor da indústria foi “desmantelado” nos últimos anos.
“Um dos quatro motores fundamentais do meu projeto é a reindustrialização do Brasil. Só do desmantelamento, no governo Dilma para hoje, no fundo do poço do Michel Temer, fecharam 13 mil indústrias, 4 mil delas em São Paulo”, afirmou.
“Isso porque temos uma taxa de câmbio administrada de forma errada, uma taxa de juros absolutamente criminosa, uma infraestutura absolutamente hostil para a competitividade da economia brasileira e um sistema tributário incompreensível para quem produz e trabalha”, acrescentou Ciro Gomes.
Levantamento divulgado nesta terça-feira pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) mostra que o faturamento do setor e as horas trabalhadas na produção aumentaram em agosto, mas a geração de emprego ficou estável e a massa salarial, caiu.
Nova lei trabalhista
Ainda no encontro com os metalúrgicos da GM, Ciro Gomes reafirmou que, se for eleito, revogará a nova lei trabalhista.
Proposta pelo governo em 2016, a nova lei foi aprovada pelo Congresso Nacional e sancionada pelo presidente Michel Temer no ano passado.
“Tenho um projeto complexo, que responde às questões dos trabalhadores com muita clareza. Fui o único candidato que falou na entrega da Embraer para a Boeing, o único candidato que tem o compromisso de desfazer, sem qualquer tipo de retórica, a reforma trabalhista”, afirmou.
O acordo da Embraer com a Boeing ao qual Ciro se referiu já foi anunciado pelas duas empresas.