Casa de mãe e padrasto presos suspeitos de agredir menino de 2 anos até a morte é incendiada, em Anápolis

Correio do Pantanal

18 fev 2018 às 09:19 hs
Casa de mãe e padrasto presos suspeitos de agredir menino de 2 anos até a morte é incendiada, em Anápolis

Segundo testemunhas, várias pessoas entraram no local e atearam fogo após a prisão do casal, que nega o crime. Garoto chegou a ser levado ao hospital, mas não resistiu.

Casa de mãe e padrasto presos suspeitos de agredir menino até a morte é incendiada

Casa de mãe e padrasto presos suspeitos de agredir menino até a morte é incendiada

A mãe e o padrasto presos suspeitos de matar garoto Isaac Souza Ramos, de 2 anos, tiveram a casa onde moravam incendiada, em Anápolis, a 55 km de Goiânia. Segundo testemunhas, após saberem da detenção, um grupo de pessoas entrou no imóvel e ateou fogo ao local. As investigações apontam que o casal, Giovana Souza de Jesus, de 20 anos, e Arafat Dias da Silva, de 30, teriam agredido o menino até a morte. Eles, no entanto, negam o crime.

O incêndio ocorreu na sexta-feira (16). Ao verem as chamas, vizinhos acionaram o Corpo de Bombeiros. Um vídeo mostra a movimentação na porta da casa no momento do incidente (veja acima).

A corporação demorou cerca de 40 minutos para apagar as chamas. Paredes foram chamuscadas e o sofá e roupas da família foram destruídos. O motorista Manuel Dias Neto, vizinho da residência se assustou com o que viu: “[Quando os bombeiros] chegou, estava só a labareda. Muito fogo”.

A Polícia Civil disse à TV Anhanguera que investiga o caso e vai pedir uma perícia no local.

Polícia suspeita que Isaac foi espancado até a morte (Foto: Facebook/ Reprodução)Polícia suspeita que Isaac foi espancado até a morte (Foto: Facebook/ Reprodução)

Polícia suspeita que Isaac foi espancado até a morte (Foto: Facebook/ Reprodução)

Morte

Isaac morreu na quarta-feira (14). De acordo com o boletim de ocorrência, o laudo médico constatou lesões no corpo da vítima, além de afundamento do crânio e possíveis sinais de violência sexual.

No mesmo dia, o casal levou o menino ao Hospital de Urgências de Anápolis (Huana) afirmando que ele havia caído no banheiro. Segundo a unidade de saúde, ele já deu entrada no local com parada cardiorrespiratória. A equipe tentou a reanimação, mas não conseguiu.

As lesões causaram desconfiança na equipe médica, que acionou a Polícia Militar, como praxe. Apenas a mãe do menino estava na unidade de saúde no momento em que os militares chegaram ao local. Em seguida, eles a levaram para a Central de Flagrantes da Polícia Civil.

O padrasto também havia ido ao hospital, mas foi embora antes da chegada dos policiais. A PM localizou o homem na casa da mãe dele e também o conduziu para a delegacia.

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