Ministro das Relações Exteriores falou antes de o presidente da França, Emmanuel Macron, dizer que a cúpula do G7 precisa discutir os incêndios na Amazônia. Araújo disse também que Brasil é alvo de campanha internacional.
Por Ricardo Freitas, G1 MS
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Ministro Ernesto Araújo discursando em Campo Grande — Foto: Ricardo Freitas / G1 MS
O ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, disse nesta quinta-feira (22) que o Itamaraty vai criar um grupo de trabalho com a França para discutir a questão do desmatamento na Amazônia. A declaração foi dada no final da manhã, antes do presidente francês Emmanuel Macron, afirmar que a cúpula do G7 precisa discutir os incêndios na Amazônia.
“As autoridades sabem qual é o nosso compromisso, com a França nós já combinamos de criar um grupo de trabalho para troca de informações, para que possamos dar as informações mais atuais sobre os esforços de combate ao desmatamento”, afirmou.
A declaração do chanceler foi dada em Campo Grande, durante a 8ª reunião do Grupo de Trabalho do Corredor Rodoviário Bioceânico, que visa ligar os oceanos Atlântico e Pacífico, percorrendo quatro países, Brasil, Paraguai, Argentina e Chile.
‘Campanha internacional’
Ainda sobre a Amazônia, Ernesto Araújo, falou que o Brasil está sendo alvo de uma campanha internacional equivocada com falsidades ambientais. “Nossa política de preservação ambiental é sólida, diferentemente de muitos países que nos criticam, mas que não mantêm seus próprios compromissos ao Acordo de Paris, por exemplo.”
O ministro falou que na campanha fotos têm sido usadas erroneamente como se fossem da Amazônia. “Às vezes pegam fotos que não são da Amazônia, ou são de anos atrás, porque existe uma imagem falsa que foi criada, e algumas pessoas querem que essa imagem seja verdadeira.”
Também nesta quinta, o secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), António Guterres, disse estar profundamente preocupado com os incêndios florestais na floresta amazônica. Ele reforçou que não a população mundial não pode mais arcar com os danos para uma das maiores fontes de oxigênio e biodiversidade.
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Foto aérea mostra uma parcela desmatada da Amazônia perto de Porto Velho nesta quinta-feira (22) — Foto: Ueslei Marcelino/Reuters
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