Resultado preliminar deverá ser divulgado em 17 de outubro. Ao menos cinco pessoas morreram.
Por G1

Cinco pessoas morrem durante o 1º turno das eleições para presidente no Afeganistão
Ao menos cinco pessoas morreram e dezenas ficaram feridas no Afeganistão neste sábado (28), dia de eleições presidenciais no país, em ataques e explosões atribuídos ao Talibã. Combatentes da facção extremista tentaram impedir o processo eleitoral, mas a votação continuou até as 17h10 (9h40, de Brasília).
Os resultados preliminares deverão ser divulgados em 17 de outubro e os finais, em 7 de novembro.
Houve alegações, segundo a agência, de que a votação teve falhas e que o nível de participação foi baixo. Já havia temores de que o processo pudesse ter fraudes.
Destacam-se dois candidatos, dos 18 em disputa: Ashraf Ghani, atual presidente em busca da reeleição, e seu chefe de governo, Abdullah Abdullah.

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Ashraf Ghani, atual presidente em busca da reeleição, e seu chefe de governo e concorrente, Abdullah Abdullah. — Foto: Rahmat Gul e Ebrahim Noroozi / AP Photo
Se nenhum candidato conseguir 51% dos votos, os dois candidatos na liderança irão disputar um segundo turno.
O futuro chefe de Estado liderará um país em guerra, no qual 55% da população vive com menos de dois dólares por dia, e onde o conflito com os insurgentes matou mais de 1,3 mil civis no primeiro semestre de 2019, de acordo com a ONU.
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Mulheres afegãs em fila para votação — Foto: Hoshang Hashimi / AFP Photo
As eleições ocorrem no momento em que as conversas entre o Talibã e os Estados Unidos estão paralisadas, o que tira a perspectiva de um diálogo entre agências, entre o governo e os insurgentes, para alcançar a paz.
O grupo rebelde multiplicou as advertências para cerca de 9,6 milhões de eleitores, com o objetivo de impedi-los de ir às urnas. Na quinta-feira (26), eles alertaram que seus ataques se concentrarão nos “escritórios e centros de votação”.
Em jogo nas eleições deste sábado (28) está a legitimidade de um futuro presidente para se apresentar como um interlocutor essencial para o diálogo pela paz – embora ainda seja necessário esperar que os talibãs concordem em negociar com um poder até agora tachado como “fantoche de Washington”.
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