Maikon Leal


A Polícia Civil concluiu nesta quinta-feira (14) o inquérito que apurava a ocultação de quase duas toneladas de drogas em uma fazenda na zona rural de Rio Verde de Mato Grosso (MS).
Ao todo, 9 pessoas foram indiciadas pela prática de tráfico de drogas e organização criminosa, além, sendo que 3 já estão presos, 4 estão foragidos com mandados de prisão em aberto e dois seguem em liberdade.
Segundo o delegado responsável pelo caso, Gabriel Cardoso Gonçalves Barroso, apesar do inquerito ter sido concluído, as investigações continuam com objetivo de realizar as prisões dos demais envolvidos.
A Delegacia de Polícia de Rio Verde aproveita a oportunidade para informar que denúncias anônimas podem ser realizadas através do telefone (67) 3292-1528 ou através do email dp.rvmt@pc.ms.gov.br, sendo o sigilo preservado.
O caso – No dia 26 de novembro de 2020, através da atuação da Comando de Policiamento Especializado (CPE) e do Grupo de Rádio Patrulhamento Aéreo (GREAR) do Estado de Goiás, em apoio ao Batalhão de Operação de Operações Policiais Especiais (BOPE/MS), uma pessoa foi presa no Estado de Goiás e outras duas foram presas nesta cidade pelo envolvimento com tráfico de drogas.
No decorrer das investigações, a Polícia Civil e a Polícia Militar de Rio Verde obtiveram sucesso em encontrar o local em que o grupo criminoso residia, encontrando mais drogas e informações a respeito dos seus integrantes.
A estrutura criminosa consistia justamente em trazer a droga do país vizinho, para, então, ser ocultada em Rio Verde, onde aguardavam o momento oportuno para serem retiradas e destinadas para outras cidades e Estados.
Ainda segundo o delegado Gabriel Barroso, “a investigação identificou grande parte da estrutura criminosa, inclusive, com a expedição de importantes mandados de prisão, como a do líder da organização e de indivíduos de Rio Verde”. Além disso, ressalta que “foram apreendidos parte dos instrumentos usados pelo grupo, como um veículo trator e um caminhão, que, após a instrução processual, poderão ser revertidos em verbas para as forças policiais do município.”
