O anúncio foi feito por meio de nota. No texto, a executiva afirma que a senadora Simone Tebet passa a ocupar a posição de pré-candidata. A oficialização da candidatura, entretanto, ocorrerá apenas no sábado (4), quando o MDB realiza convenção estadual.

Puccinelli está preso desde o dia 20 de julho, junto com o filho André Puccinelli Júnior e o advogado João Paulo Calves, em um desdobramento da operação Lama Asfáltica da Polícia Federal.

No dia 22 de julho, o partido chegou a anunciar que mesmo preso, o ex-governador continuava sendo o seu pré-candidato ao governo do estado. A situação teria mudado, entretanto, após Puccinelli, seu filho e o advogado terem dois pedidos de habeas corpus negados – um pelo Tribunal Regional Federal da 3ª Região (TRF3), no dia 24 de julho e outro pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ), no dia 27 de julho.

Segundo o vice-presidente estadual do MDB, Waldemir Moka, caso o ex-governador consiga deixar a cadeia, o quadro poderia ser revisto, mas no panorama atual, Simone é a pré-candidata oficial da legenda ao governo sul-mato-grossense.

A senadora Simone Tebet diz que Puccinelli fez um “apelo pessoal”. ““Ele me fez um apelo pessoal. Disse que não era mais candidato a nada, que precisava tirar o foco de si, convicto de que se não fosse candidato não estaria mais preso, podendo responder em liberdade. Preocupado com a situação do estado e vendo que já tínhamos vários partidos aliados, uma estrutura montada, um projeto para Mato Grosso do Sul e que o MDB não poderia ficar órfão neste momento, ele me fez um apelo de amigo, não um apelo político”, afirmou ao G1.