Alessandra CorrêaDe Winston-Salem (EUA) para a BBC News Brasil

A americana Kayla Edwards tinha 16 anos de idade quando ouviu de uma médica que nunca poderia engravidar. A então adolescente descobriu que havia nascido sem o útero.
“Na época, a médica que me atendeu nem sabia o nome do que eu tinha. Ela saiu do consultório e voltou com um livro médico enorme (para pesquisar)”, diz Kayla à BBC News Brasil.
Hoje, aos 28 anos, Kayla sabe que é portadora da síndrome de Mayer‐Rokitansky‐Kuster‐Hauser (MRKH), que afeta uma em cada 4,5 mil mulheres ao redor do mundo e é caracterizada pela falta total ou parcial do útero.
Doze anos depois de receber o diagnóstico de que nunca poderia dar à luz, ela e o marido, Lance, comemoraram o que consideram um milagre: o nascimento de sua filha, Indy Pearl.
Kayla é uma das 20 mulheres que receberam transplante de útero como parte de uma pesquisa clínica realizada pelo Baylor University Medical Center, centro médico em Dallas, no Texas.
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