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O Governo de Mianmar rejeitou neste sábado (8) a resolução do Tribunal Penal Internacional (TPI) que permite ao organismo investigar a suposta expulsão da minoria muçulmana rohingya do país – e o procedimento de “irregular”.
“Mianmar rejeita absolutamente a decisão, que é o resultado de um procedimento errôneo e de duvidosa base legal”, afirmou o escritório da Presidência em comunicado publicado pelo jornal governista “The Global New Light of Mianmar”.
Com sede em Haia, o Tribunal Penal Internacional disse na quinta-feira (6) ter o poder de investigar a suposta deportação de mais de 700 mil pessoas da minoria muçulmana rohingya, do oeste de Mianmar para Bangladesh, em 2017.
O governo birmanês insistiu não ter obrigação de respeitar a decisão do tribunal por não ter feito parte do tratado que estabeleceu sua fundação.
Apesar de Mianmar não ser signatário do Estatuto de Roma (a carta de fundação do TPI), o tribunal concluiu que os supostos crimes acabaram sendo cometidos em Bangladesh, país que ratificou o texto.
Mas o governo de Mianmar afirma que a decisão do tibunal é “o resultado de má-fé, irregularidades processuais e uma falta geral de transparência”.
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